8 de abril de 2009

Desafobos



Dessa vez não farei poema. Coisa chata essa de ficar fazendo poema o tempo todo! Agora quero fazer poesia....ou seria fiosofia? Enfim. Queria mesmo era parar o tempo. Fazer uma pausa no mundo, não pra que eu possa pular, mas voar bem alto, em mente, enquanto meu corpo descansa. É, está na hora de colocar alguns pensamentos em ordem. Seria toda decisão definitiva? Ou seria isso também uma decisão? E essa decisão, essa é definitiva? Meu Deus!
Ah! e pra lembrar, se alguém estiver acompanhando meu raciocínio, por favor me explique depois... Estou em busca de uma resposta, de um sinal, de uma direção. Tente conversar comigo entre as 7:30 horas da manhã de segunda feira e as 21:00 da sexta e saberá do que estou falando. É como andar mil quilometros e não sair do lugar, como aprender tudo o que há para se aprender e continuar sem saber de nada. E eu achando que ritmo frenético combinava comigo. O que percebi foi que blog é bastante terapêutico (oh! que novidade!). Eis meu ponto: neste momento penso através das palavras que aqui escrevo. Sem muita censura. Mas se coloco aqui, é para alguém ler e, de preferência, entender toda essa minha loucura que as vezes (sempre) nem eu entendo. Mas esse sempre foi o grande dilema! Ninguém nunca entende de verdade! E é em momentos como esse que acredito que essa seja a causa de todos os problemas do mundo (ou somente os meus). Preciso de alguém que me entenda. Por completo. Anseio por uma alma que saiba tudo o que vou fazer antes que eu o faça. E seja capaz de se surpreender com isso! Preciso de alguém que eu entenda por completo. E que de repente me parece a pessoa mais incompreensível do mundo! Entende?
Hoje vejo o mundo, e em especial as pessoas, como pedacinhos de um enorme retrato de mim. Cada amigo, cada colega, cada companhia nessa vida consegue entender alguns pedaços dessa minha psiqué destrambelhada. Uns mais que os outros. E são esses uns que se transformam em piscinas. Grandes valas de auto conhecimento que, acreditem, tem fundo. E dói. Porque nada consegue compreender completamente a contradição endócrina. Eu já escrevi tantas linhas e nem cheguei perto......


Vou dormir. Volto logo

3 comentários:

  1. Quero extrapolar as amarras, desamarrar tudo aquilo que deixei estancado aqui, deixar que coagule esse líquido até esvaziar de mim, e então, me lançar da janela aberta...
    Deixar meus pedaços caírem, confetes coloridos pelo ar da cidade. Ah sim, assim, de forma a contagiar tudo com cor. Sabe esse pedacinho? Esse mesmo, que caiu sobre você, bem leve, leve, em cores que você não soube dar nome? Então, foi esse o pedaço que guardou no bolso que agora é você também, e eu. Agradeço, e daqui de baixo, pulo bem alto, afobada, pra alcançar seu pedaço que cai do céu, e que vou guardar bem perto de mim, e colorir como puder se me vier vestido de cinza.

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  2. Porque ai... ai cara...é isso, são coisas que não são você nem eu... nem nós...é a vida, respire...sinta, nem pense....

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  3. Fique louco...prenda a respiração até não aguentar mais e com um espasmo o corpo te obrigue a novamente respirar...invente seu tremor de terra...
    e that's it....

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Fala comigo criança...